Será que existe fórmula para se obter sucesso e felicidade nos relacionamentos afetivos?

Será que existe uma fórmula para se obter sucesso e felicidade nos relacionamentos afetivos? Em primeiro lugar é necessário entendermos a Natureza Humana e também nossa Natureza Individual. Muitas coisas nos causam desconforto emocional. Uma delas é quando exigimos algo do outro e não temos o retorno esperado. Acabamos duvidando dos sentimentos do outro na relação afetiva (COLOCAMOS EM DÚVIDA A RECIPROCIDADE DOS SENTIMENTOS). Passamos, então, a "QUANTIFICAR A RELAÇÃO E OS SENTIMENTOS", ou seja, nos importar com o "tamanho do amor", de acordo com o que nosso parceiro (a) nos proporcionar, em maior ou menor Grau. Costumamos culpar o outro por nossa infelicidade, pelo que gostaríamos de ter e não temos, pelo que gostaríamos de fazer e não fazemos, pelo que gostaríamos de ser e não somos. É MAIS FÁCIL RESPONSABILIZAR O OUTRO, DO QUE TER TRABALHO AO ASSUMIR AS PRÓPRIAS DIFICULDADES. Essas coisas acontecem, porque renunciamos às nossas próprias vontades e com isso renunciamos a nós mesmos, perdendo nossa própria identidade. Dar o "PODER" de controle da sua vida para outra pessoa, se deixar nas mãos do outro, permitir que ele seja responsável por você é uma atitude de desvalorização de si e de supervalorização do outro. Já ouviram a frase: "Eu faço de tudo para ele(a) mas ele(a) não dá valor"
Na verdade não nos damos conta que nós é que não estamos nos valorizando!  Como podemos amar alguém, quando não conseguimos encontrar esse amor em nós mesmos? É importante conseguirmos nos olhar, buscar nossa verdade interior, entender como funciona nossa natureza. (COMO?) NOS VALORIZANDO para poder encontrar nossa independência afetiva, e o "conforto" em nós mesmos. Para se feliz com outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Temos que deixar de exigir do outro, o que cabe a nós construirmos. Só assim, nos libertamos emocionalmente, possibilitando que cada um "trilhe" seu próprio caminho de crescimento individual. Para um relacionamento ser sadio, deve haver de ambas as partes, a conscientização e respeito de sua própria individualidade, para poderem caminhar juntas e em harmonia". O importante é aceitar o outro como ele é: seus defeitos e qualidades, sem se sentir agredida pelos atos do companheiro(a). A diferença está entre o que idealizamos (modelo que criamos da pessoa ideal) e o que realmente ela tem para nos oferecer. Ex: "ELE NÃO É NADA DAQUILO QUE EU PENSEI" ou ainda "ELE NÃO É COMO ANTES". Isso é só uma decepção com a nossa própria idealização. Com o que gostaríamos que a pessoa fosse e não com o que ela realmente é. Nós somos o que nos permitimos ser e vemos nos outros o que queremos ver. As pessoas nos tratam como nós nos tratamos. (TRATE-SE BEM!) A felicidade está dentro de nós! Quem vive conosco 24horas por dia, somos nós mesmos, então, somos responsáveis por nossas escolhas, por nos respeitar, nos gostar e sentir a felicidade interior, sem anulações e comparações.
Lembre-se que o nosso primeiro e último amor é o AMOR PRÓPRIO! Valorize-se, porque É TEMPO DE TER TEMPO PARA VOCÊ! TEMPO DE SER FELIZ!
Por: Jamile Colovato - Psicóloga Clínica

DEPENDENTE QUÍMICO: UM SER HUMANO

Dentro de um programa de recuperação terapêutico-educativo é importante considerarmos alguns aspectos gerais sobre a concepção do ser humano “dependente químico”:

1. Acima de tudo é um ser capaz de entender, querer e decidir, mesmo considerando o abismo em que se encontra, mas com um problema a mais. Este problema se manifesta através do sintoma da dependência química mascarando, em vários níveis, a perda de autonomia e liberdade pessoal para fazer projetos, escolhas e tomar decisões.
2. Mesmo com a doença manifestada conserva todas as capacidades e possibilidades de resgatar a autonomia individual, a capacidade de escolher e decidir.
3. Conserva a capacidade e possibilidade de transformar a sua problemática humana em um projeto: tem a possibilidade de projetar inicialmente, e viver, depois, uma existência repleta de significados e valores. Pode, a qualquer momento, valorizar a si mesmo se descobrir o significado da sua história pessoal.
4. É um ser humano confuso e ferido: está fazendo mal a si mesmo e, neste momento, é incapaz de se defender. Por isso necessita de uma ajuda externa que o acompanhe em uma nova direção e o sustente com amor e profissionalismo.
5. É um ser humano sozinho, fisicamente separado dos outros, emocionalmente fechado, socialmente marginalizado que, porém, não perdeu a criatividade, a necessidade de “pertencer”, de fazer amizades e ter amor.
6. Um ser humano capaz de confrontar, estimar, respeitar, perdoar, de mostrar qualidades e de ter consciência. È um protagonista, digo, comunicativo e dinâmico que expressa. Muda, cresce. Desenvolve-se partindo de si mesmo em direção aos outros.
7. Um ser humano feito para viver em grupo expressando sentimentos, fatos, acontecimentos para resgatar valores comuns e reduzir as tensões sociais.
8. Um ser humano único e personalizado na sua dimensão familiar e social. Único porque é um ser vivo: valor máximo e transcendente a qualquer ouro em sua história, que pode ser sujeito e jamais objeto, objetivo e fim jamais, instrumento e meio para conseguir algo.
9. Concluindo: é uma pessoa capaz de renascer e reprojetar a própria vida em direção a autonomia e liberdade, através de um relacionamento intenso, da sua criatividade, de novas relações familiares, de sua presença ativa e dinâmica no seu grupo social.
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Fonte: SENAD (Secretaria Nacional Antidrogas) / OBID (Observatório Brasileiro de Informação sobre Drogas)

O que é TDAH?

Para falarmos de TDAH vamos recorrer a uma história que embora seja um tanto quanto recente, já tivemos mudanças diversas tanto com relação a nomenclatura quanto na maneira de abordar e tratar o transtorno. O TDAH que antigamente era conhecido como "Disfunção Cerebral Mínima", mais tarde passou a chamar-se "Sindrome Infantil da Hiperatividade" e então nos anos 70 com o reconhecimento da ausência de controle de impulsos e do componente deficit de atenção, passou então a ter a denominação a qual perdura até os dias de hoje: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade

Ao contrário do que se pensava, o TDAH não é superado na adolescência. Os sintomas, em alguns casos parecem ser minimizados nesta fase pelo fato de algumas pessoas desenvolverem estratégias para lidar com essa condição, e dessa maneira acabam por atenuar os sintomas. Porém cerca de 65% das crianças diagnosticadas como portadoras do Transtorno, continuam com os sintomas ao atingirem a idade adulta.

Os principais sintomas são: falta de atenção, impulsividade e excesso de atividade. Apesar de não haver exames de imagem que comprovem a existência do transtorno, é consenso da comunidade científica a existência do mesmo. Podemos dizer que ainda não há um consenso científico sobre as causas do TDAH. Considerando o fato que o fenótipo dessa patologia é complexo e variado, pode-se inferir que sua causa também o seja , sendo múltiplas as causas e fatores de risco implicados.

Diversas pesquisas realizadas em vários países reforçam a hipótese que o TDAH tem um caráter hereditário significativo. A predisposição genética foi demonstrada em estudos usando famílias, casos de gêmeos e adoção (Thapar et al. 2005). A probabilidade de que a criança terá um diagnóstico de TDAH aumenta até 8 vezes se os pais também tiverem o transtorno (Biedermann et al 1992).

No aspecto neuroquímico, o TDAH é concebido como um transtorno no qual os neurotransmissores catecolaminérgicos funcionam em baixa atividade. A ênfase está na desregulação central dos sistemas dopaminérgicos e noradrenérgicos que controlam a atenção, organização, planejamento, motivação, cognição, atividade motora, funções executivas e também o sistema emocional de recompensa (Solanto et al, 2001).

Existem outras hipóteses científicas sobre os mecanismos anatômicos, fisiopatológicos e bioquímicos (Biederman et. al. 2007; Spencer 2007). Estudos usando metodologias clínicas (Still 1902; Grattan and Eslinger 1992; Barkley 1998), neurobiológicas (Alexander, 2000), neuroquímicas (Himelstein, 2000), neuropsicológicas (Halperin, 1991), neurofisiológicas (Tannock, 1998; Himeltstein 2000), psiconeurofarmacológicas (Himeltstein, 2000) e neuroimagenológicas (Sieg et al. 1995; Gustafsson, 2000; Schweitzer et al. 2000), concordam que o TDAH parece ser uma doença de origem multifatorial, com componentes genéticos e ambientais, onde provavelmente vários genes anômalos de pequeno efeito em combinação com um ambiente hostil, formatariam um cérebro alterado em sua estrutura química e anatômica. Os circuitos cerebrais envolvidos são os relacionados ao controle da atenção e dos impulsos - fronto-estriatais, límbicos e cerebelares - e as estruturas neuroquímicas são os sistemas dopaminérgico e noradrenérgico (Barkley 1998, 2002; Biederman 2005)
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> CID 10 - Classificação Internacional de Doenças, 10ª edição

F90 Transtornos hipercinéticos

Grupo de transtornos caracterizados por início precoce (habitualmente durante os cinco primeiros anos de vida), falta de perseverança nas atividades que exigem um envolvimento cognitivo, e uma tendência a passar de uma atividade a outra sem acabar nenhuma, associadas a uma atividade global desorganizada, incoordenada e excessiva. Os transtornos podem se acompanhar de outras anomalias. As crianças hipercinéticas são frequentemente imprudentes e impulsivas, sujeitas a acidentes e incorrem em problemas disciplinares mais por infrações não premeditadas de regras que por desafio deliberado. Suas relações com os adultos são frequentemente marcadas por uma ausência de inibição social, com falta de cautela e reserva normais. São impopulares com as outras crianças e podem se tornar isoladas socialmente. Estes transtornos se acompanham frequentemente de um déficit cognitivo e de um retardo específico do desenvolvimento da motricidade e da linguagem. As complicações secundárias incluem um comportamento dissocial e uma perda de auto-estima.

Exclui:
esquizofrenia (F20.-)
transtornos (da) (do):
● ansiosos (F41.-)
● globais do desenvolvimento (F84.-)
● humor [afetivos] (F30-F39)

F90.0 Distúrbios da atividade e da atenção
Síndrome de déficit da atenção com hiperatividade
Transtorno de déficit da atenção com hiperatividade
Transtorno de hiperatividade e déficit da atenção

Exclui:
transtorno hipercinético associado a transtorno de conduta (F90.1)

F90.1 Transtorno hipercinético de conduta
Transtorno hipercinético associado a transtorno de conduta

F90.8 Outros transtornos hipercinéticos F90.9 Transtorno hipercinético não especificado
Reação hipercinética da infância ou da adolescência SOE
Síndrome hipercinética SOE
Fonte: http://www.tdah.net.br/index.html

Você sabe dizer não?




Todos precisamos dizer não, mas isso nem sempre é tarefa fácil. Para alguns a incapacidade de fazê-lo chega a ser um sério obstáculo ao crescimento pessoal. Aprender a dizer não de forma coerente é fundamental. Se quisermos ser mais eficientes e felizes temos de fazê-lo com arte, sem magoar os outros, para que os danos sejam evitados ou pelo menos reduzidos.

 OS MALES DO SIM INADEQUADO
Às vezes dizemos sim quando deveríamos dizer não. Isso pode trazer

O que e' Psicologia?



Psicologia é a ciência que estuda o comportamento humano e seus processos mentais. Melhor dizendo, a Psicologia estuda o que motiva o comportamento humano – o que o sustenta, o que o finaliza e seus processos mentais, que passam pela sensação, emoção, percepção, aprendizagem, inteligência... 

Quando buscar ajuda.

A procura de orientação psicológica não está só relacionada a transtornos emocionais, mas abrange  doenças ou preocupações físicas, sedentarismo e ociosidade incrementando a procura de produtos e serviços de Qualidade de Vida.
Quando buscar a ajuda de um psicoterapeuta?

Não existe uma regra para esse momento. Entretanto, cada um tem a percepção de quando seus problemas, questões ou
dúvidas estão não somente maiores do que sua possibilidade em lidar com eles, assim como também atrapalhando o bom andamento da vida, interferindo nas relações interpessoais, nas relações profissionais e assim por diante.
Como escolher um psicoterapeuta?
Existem diversas formas de se chegar a um psicoterapeuta. O que mais importa, entretanto, é

A gente é o que é!


O ser humano faz de tudo para ser bem aceito frente a sociedade. Muitas pessoas se preocupam com aprovações e julgamentos o que as levam a viver em um mundo como camaleões tentando sempre se ajustar ao que acreditam que seja aceito pelos outros afim de se sentirem integrados e também aceitos.

Alguns supostamente querem existir através do que vestem, do que possuem ou até do que não possuem, outros criam suas próprias fantasias onde acreditam convencer o mundo e a si mesmos sobre suas competências e posses. Criam um mundo onde a segurança parece estar vinculada apenas com o que possa despertar glamour aos olhos alheios.
Viver em um mundo ilusório para
erroneamente tentar suprir carências e inseguranças, muitas vezes pela falta de auto confiança existente.
Ninguém precisa






Qualidade de Vida no Trabalho - Fisiotrab


Os programas de Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) têm como objetivo criar uma organização mais humanizada, mediante maior grau de responsabilidade e de autonomia no trabalho, recebimento mais constante de feedback sobre desempenho, maior variedade e adequação de tarefas e ênfase no desenvolvimento pessoal do indivíduo. Como envolvem custos para a empresa e têm por alvo principal os empregados e não a organização, algumas vezes é difícil conseguir a adesão da alta administração. Esses programas, no entanto, orientam-se também em direção à melhoria na eficácia organizacional, já que esta tem como pré-requisito a satisfação do indivíduo que se intensifica por

Biotipologia Humana

Os seres humanos ao serem gerados são enquadrados em quatro grandes tipos físico-energéticos, tendo definidas suas estruturas física e mental para o resto de suas vidas, ditando normas de comportamento. Para facilitar este entendimento vamos detalhar de forma a tornar esta classificação o mais simples possível. Olhando pelo lado físico, podemos afirmar que o corpo humano é um aglomerado de produtos químicos e minerais. Havendo o desequilíbrio destas substâncias, o corpo estará se dirigindo para o que convencionamos chamar de doenças; este desequilíbrio é provocado por situações que vivemos diariamente e que são transmitidas para o nosso corpo através da audição, visão, olfato, paladar e tato. Qualquer um destes movimentos que podem ser tanto físico como energéticos, provocam uma alteração físico-química que leva ao desequilíbrio, desde uma alteração emocional até

Como proceder com os filhos diante da separação.

Quando se pensa em separação, a preocupação com os filhos faz com que muitos casais pensem em adiar sua decisão em função deles. Mas será que é a melhor alternativa? Nesse momento tão difícil de uma possível separação, onde muitas vezes não sabemos lidar nem com nossas próprias emoções, nos deparamos também com a tentativa de proteger os sentimentos dos filhos, evitando que os mesmos sofram.

Com a separação filhos necessitam mais ainda de diálogo e carinho
Com certeza a separação para quem tem filhos torna-se muito mais difícil, principalmente pelo fato que mesmo que o casal queira manter total distância, alguns compromissos os obrigarão a manter contato. A pergunta “o que será de nossos filhos?” é uma constante e muitas vezes motivo da decisão ser adiada.

Mas do ponto de vista emocional, está enganado quem pensa que manter o casamento a qualquer custo pelos filhos, está fazendo o melhor por eles. Os filhos, independente da idade, sentem negativamente os efeitos do clima que existe entre os pais. Mesmo que alguns pais afirmem que seus filhos não presenciam discussões, brigas e desentendimentos, eles também não sentem troca de carinho, amizade, compreensão, amor. É sempre positivo lembrar que fazê-los viver em um ambiente hostil poderá ser muito mais prejudicial do que todo o sofrimento que a separação pode proporcionar.

Mas é claro que a maneira com que é contado aos filhos pode ser um diferencial como eles irão reagir. E ter essa postura é de

Jogar tudo pro alto?


Jogar tudo pro alto - "Para isso é necessária uma boa dose de coragem, senso de aventura e confiança na vida. Talvez fiquemos com os joelhos ralados, é verdade. Mas antes um ferimento nos joelhos do que a morte da alma, acreditem"

Estamos vivendo um momento único e muito especial da história da humanidade, um daqueles momentos de transformações profundas e assustadoras. Quando olho ao redor, vejo, cada vez mais, aumentar o número de pessoas que estão arriscando questionar os paradigmas que por tanto tempo embasaram as relações humanas. Se antes as pessoas seguiam por suas vidas como se tivessem tomado um trem que seguia certo por trilhos pré-determinados, hoje em dia vejo muitos seres corajosos saltando do trem em pleno movimento. Já não querem pagar o preço da prometida e tranquila viagem.

Todos nós embarcamos nesse trem no começo de nossas vidas, o roteiro não tinha muito espaço para criações. Sabíamos que, se seguíssemos embarcados, deveríamos cumprir todas as etapas do tal caminho em direção à felicidade: estudar, casar, ter um emprego, ter uma casa, um carro, casar, ter filhos... Vocês sabem do que